Quando o silêncio começa a incomodar ou quando o vazio começa a machucar, o ouvinte se depara com um canto vocálico árabe. Em seu tom agudo e aveludado, ele soa como uma saudação ao crepúsculo do amanhecer. Se engana, porém, quem pensa que aqui existe ternura. Aura é um prelúdio cuja sonoridade instrumental sintética invoca o sombrio e o tenebroso, mesmo com pouca precisão.
Enquanto o baixo se apresenta marcante e sorrateiro diante d... Continuar lendo