Por Marcelo Freire
Há discos que parecem nascer sob um signo: não apenas registros sonoros, mas mensagens codificadas, enigmas lançados no tempo. Novo Aeon, de Raul Seixas, é desses. Lançado em 12 de novembro de 1975, o álbum permanece como uma pedra filosofal do rock brasileiro: não se esgota, não se acomoda, não se torna mero registro nostálgico. É, antes, uma obra que continua a irradiar dúvidas e fascínios, como se Raul, ao lado de Paulo Coel... Continuar lendo