Por João AffonsoPostado em 07 de maio de 2024
Domingo passado eu estava lavando a garagem e ouvindo "A Love Supreme", obra máxima de John Coltrane, no repeat. Era fim de tarde e, enquanto eu revezava entre esfregar o piso, xingar mentalmente as maritacas e admirar a beleza dessas barulhentas criaturas, aconteceu. Justamente quando o sax de Coltrane ressurgia, no começo da Parte IV, após o longo solo de baixo da Parte III, um raio de sol retardatário me pegou em cheio, fazendo com que eu me sentisse vivo de uma forma que eu não m... Continuar lendo